A Casa de Campo do Vale do Asno nasceu da vontade do actual proprietário em recuperar o património que lhe foi transmitido pelos familiares. Era pertença da bisavó materna Catarina Antunes, conhecida  no meio familiar por "avó torta", a labuta do dia-a-dia no campo e o peso dos anos assim o fizeram.

​

A propriedade, com cerca de 20 ha, antigo assento de lavoura, cuja cultura predominante em 1959 era a da Figueira (ver carta Agrícola e Florestal de Portugal), sendo o restante coberto florestal essencialmente constituído pelo arvoredo típico do Barrocal Algarvio, amendoeiras, figueiras e alfarrobeiras, que foi-se desvanecendo ao longo dos tempos, pela idade e pelos fogos florestais. Anteriormente a cultura predominante era o pinheiro manso cujo arranque foi potenciado pelas Arroteias promovidas pelo Estado Novo na tentativa de tornar o nosso país auto sustentável em cereais.

​

A recuperação da propriedade iniciou-se em 1982 com a construção de uma pequena barragem cujo espelho de água tem cerca de 1 ha de superfície e que foi motivada pela seca persistente por esses anos. Posteriormente, no ano de 1994 foi florestada e em 2013, após remodelação/ampliação da casa de família, abriu portas aos visitantes como Casa de Campo do Vale do Asno. Por se situar no local do mesmo nome.

Situada num local de primazia , à cota 100 e a 5 km da linha de costa da Baía Monte Gordo, dispõe de uma vista espectacular sobre parte dos concelhos de Castro Marim e Vila Real de Santo António e Espanha.